A missão do Evangelho é nos INCOMODAR para que nos DESACOMODEMOS e o anunciemos ao mundo. (Antonio Luiz Macêdo).

quinta-feira, 13 de abril de 2017

E o que dizer de Judas Iscariotes?



Depressão e sentimento de culpa representam os estágios mais profundos da dor humana. Judas era o homem de confiança de Jesus, tanto que recebeu o cargo de gestor das finanças da pequena Comunidade. Caminhou durante três anos com os outros apóstolos. Era o único conterrâneo de Jesus.

Em um certo dia a fraqueza humana batreu à porta do seu coração. Ele abriu a porta; e satanás se apoderou dele. Vendeu o Senhor por 30 moedas de prata. E na quinta-feira santa à noite, entrega Jesus aos soldados com o sinal mais sagrado para os judeus: o ósculo da paz. Retirou-se e caiu em si. Voltou ao Sinédrio arrependido e jogou no chão as moedas que lhe queimavam mais o coração do que as mãos. Deseperado, mergulhado num sentimento de culpa atroz, não suportou tamanha dor. Chegara ao fim.

Subiu em uma árvore, colocou uma corda no pescoço e lançou-se no vazio. Sua dor chegara ao fim. Suportara até onde pudera. Não quis tirar sua vida, mas acabar a dor insuportável.

E aqui eu fico refletindo: a distância entre o pulo e a queda foi exatamente igual ao tempo do arrependimento do seu ato. E a misericórdia de Jesus não faz acepção de pessoas nem de circunstâncias.

Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo

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